🧘O que pode ser feito para encontrarmos uma realidade mais profunda?

 

1- O que pode ser feito para encontrarmos uma realidade mais profunda?

Para alcançar uma compreensão mais profunda da realidade, precisamo estar abertos a busca por mais conhecimento.

Através do conhecimento podemos ampliar nossa capacidade de entender o mundo e ter autoconhecimento:

É fundamental adotar abordagens interdisciplinares, como:

• educação,
• meditação,
• diálogo,
• leitura,
• experiências diversas,
• ciência,
• arte,
• espiritualidade,
• autenticidade,
• empatia.

É uma escalada contínua que expande as perspectivas e enriquece nossa compreensão do mundo.

A busca da verdade e de uma compreensão mais profunda da realidade requer:

• esforço consciente, 

• pensamento autocrítico, 

• abertura para novas perspectivas, 

• disposição de questionar nossas próprias percepções e crenças.

A auto investigação é a chave para mudarmos o foco da atenção da nossa mente e fazer com que o nosso ego não tenha predominio sobre as nossas emoções.

2- Quais as dificuldades de percepção que podemos ter?

As dificuldades de percepção está relacionada com as ilusões em que acreditamos que muitas vezes se devem aquilo que aprendemos na família, nos meios de comunicação ou na sociedade e cultura em que vivemos. 

Também a capacidade de cada pessoa é um fator muito muito importante para entender a realidade, tais como:

• capacidedades cognitivas,
• preconceitos, 
• ilusões de ótica,
•  limitações sensoriais,  
• influências culturais. 

Esses fatores podem distorcer nossa interpretação da realidade e prejudicar a compreensão objetiva. 

É importante reconhecer essas limitações e buscar uma visão mais precisa e imparcial.

3- A ilusão de ótica é uma dificuldade de percepção que podemos ter?

A ilusão de ótica é um fenômeno visual específico e que pode nos enganar temporariamente, criando percepções distorcidas da realidade, mas não é a causa principal da dificuldade humana em ver a realidade de maneira abrangente.

As dificuldades em perceber a realidade são mais frequentemente atribuídas a fatores:

• psicológicos,
• cognitivos,
• emocionais. 

Saber identificar se estamos realmente interpretando a realidade das informações é fundamental.

👉Sempre devemos nos questionar: Será que estou a ver os fatos de forma tendenciosa?

Devemos sempre observar se nossas crenças, emoções e experiências estão sendo como um filtro que  condiciona a mente e não revela a realidade. 

4- Qual o maior desafio para ver a realidade como ela é?

Um grande desafio para nós é saber quais crenças temos e assim identificar quais são favoráveis para nós ou não, qual delas impede de entender melhor a realidade.

Identificar quais são as nossas crenças é o primeiro passo para conseguir enxergar a realidade como ela é.

Quando a gente enxerga a realidade podemos fazer melhores escolhas e sermos pessoas melhores também. 

O apego às crenças muitas vezes  serve apenas para criar prisões mentais, pois não nos damos a chance de ver o mundo de outra forma. 

A vida é feita de experiências e precisamos saber aproveitar o tempo que temos para aprender a sermos melhores, pois só assim seguiremos na caminhada da busca do bem estar e da felicidade. 

5- O que pode ser mais importante fazer para começar a encarar a realidade?

Precisamos cuidar e moderar o nosso estado emocional pois as emoções também podem interferir na nossa percepção da realidade. 

As emoções alteram o nosso estado mental, a nossa forma de agir e afeta até a nossa bioquímica orgânica e muitas vezes pode ser geradora de várias doenças físicas e mentais. 

Exercer o controle emocional é fundamental para termos bem estar e saúde.

A dificuldade do ser humano em ver a realidade como ela é pode ser atribuída a uma combinação de fatores cognitivos, emocionais e sociais. 

6- Qual música pode nos fazer refletir sobre a realidade em que vivemos?

A música "Esquadros" de Adriana Calcanhotto é uma canção que, por meio de suas letras e melodias melancólicas, evoca uma sensação de introspecção e reflexão sobre a vida e a realidade que a gente vive.

A música aborda temas como a solidão, a desconexão com os outros e a busca por significado maior.

Ao mencionar cores, como as de Almodóvar e Frida Kahlo, a canção destaca a apreciação da beleza e da diversidade do mundo, sugerindo a importância de prestar atenção nos detalhes que muitas vezes passam despercebidos.

A letra menciona a experiência de andar pelo mundo, observando as pessoas, as crianças correndo e os automóveis em movimento, questionando o propósito de tudo isso.

Ela expressa um sentimento de deslocamento e busca por sentido na vida moderna, marcada pela tecnologia e pela desconexão com os outros.

Nos versos:

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora

Ela chama atenção que muitas vezes fazemos as coisas de qualquer maneira, no escuro, sem conhecimento de nada mas prestamos muito atenção ao que as outras pessoas estão fazendo e ouvindo.

E que podemos usar máscaras como uma casca, uma cápsula protetora para esconder essa escuridão da alma e usar essa cápsula protetora para mostrar um pessoa que não somos, muitas vezes moralista e apontando o dedo para o que as outras pessoas estão fazendo.

Ai, Eu quero chegar antes

Pra sinalizar

O estar de cada coisa
Filtrar seus graus

Mostrando para as outras pessoas a nova notícias do que os outros estão fazendo e mostrando para os outros o certo e o errado e apontando o grau das outras pessoas como forma de filtrar e excluir.

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome

Ela mostra como muitas vezes somos insensíveis e egoístas, pois gastamos nosso dinheiro viajando , passeando e nos lamentando dos nossos problemas e não conseguimos nos sensibilizar com as pessoas que sofrem e com a fome e o sofrimento das crianças no mundo.

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?

Ela fala dessa superficialidade das pessoas, que só se preocupam de saber da vida das outras pessoas, através da janela de casa, do carro, da tela da televisão e do celular, mas que não buscamos saber quem somos, nem o sentido da vida.

Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Quando ela fala esse verso ela explica que está vendo as pessoas enquadradas em sistemas de pensamentos, de ideologias e que não pensam por sua própria cabeça e são controladas a distância como se tivesse um controle remoto que comanda a vida das pessoas e determinam a forma como elas devem viver e pensar.

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

Aqui ela fala como as pessoas vivem a vida sem sentido, correndo de um lado para outro, apenas atrás de bens materiais, sem refletir sobre a vida e as crianças estão correndo no mesmo sentido que os pais lhe ensinam e a vida sem sentido continua nos nossos filhos.

Ela revela que na vida tem um outro lado oposto de viver uma vida sem sentido, que ela busca o sentido da vida, que é o oposto desse caos que vemos todos os dias e que ela se expõem e assume isso diante de todos. Mas a pergunta eu canto para quem, mostra que ela canta para as mesmas pessoas que só ficam olhando a vida das outras pessoas pela janela e tem uma vida sem sentido.

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Ela diz que anda pelo mundo e que acordou desse adormecimento e que procura e vê que não tem niguem ao lado dela acordado.

No geral, "Esquadros" nos faz refletir sobre a complexidade da experiência humana, a busca por conexão, significado e pertencimento em um mundo que muitas vezes pode parecer fragmentado e distante.

Ela convida a contemplar a realidade que vivemos e as emoções que experimentamos no contexto da vida contemporânea.

🎵Esquadros
🎶Adriana Calcanhotto

Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora

Ai, Eu quero chegar antes
Pra sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?

Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle