Hoje em dia temos um avanço muito grande na ciência com o apoio da tecnologia, por isso cada vez mais pessoas tem uma expectativa de tempo de vida maior. Cuidar da qualidade de vida é um fator essencial para o desenvolvimento de doenças originadas pelo estress, avanço da idade, maus hábitos, sedentarismo e poluição.
1- O que o avanço da ciência trouxe de bom para a humanidade?
O avanço da tecnologia nos remédios farmacêuticos e nas vacinas trouxe uma expectativa de vida maior para as pessoas do que antes.
A medicina tem exercido controle sobre vários tipos de doenças transmissíveis, resultando na redução das transmissões de doenças infecciosas causadas por vírus, bactérias e parasitas.
No entanto, esse tempo de vida prolongado, em geral, não tem proporcionado qualidade de vida.
Isso leva a um aumento no número de doenças incuráveis, com apenas administração da evolução da doença, sem valorizar a capacidade do paciente viver com mais qualidade.
2- Quais problemas surgiram com o aumenta da expectativa de vida das populações?
Como resultado, estudos científicos enfrentam outro problema preocupante: uma mudança no tipo de doenças que afetam a população.
As doenças não transmissíveis estão cada vez mais em evidência.
É crucial compreender os fatores de risco que determinam a qualidade da saúde de uma pessoa e os perigos aos quais cada pessoa está exposta para uma melhor prevenção de saúde.
3- O que indicam as pesquisas científicas a respeito do maior fator de risco para a saúde humana?
Pesquisas indicam que o estilo de vida é o fator de risco mais determinante para a saúde de uma pessoa e pode levar a comorbidades, como:
- diabetes,
- dislipidemia,
- obesidade,
- hipertensão.
Fatores agravantes, como:
- tabagismo,
- consumo excessivo de álcool,
- sedentarismo,
- falta de consumo de frutas, verduras e água,
São indicadores de possíveis doenças crônicas não transmissíveis.
4- Segundo as pesquisas científicas como se manifestam as doenças crônicas?
Um trabalho de pesquisa científica observou que as doenças crônicas estão relacionadas a múltiplas
causas e podem se manifestar:
- de forma gradual,
- com prognóstico incerto,
- tempo de duração indefinido.
Essas doenças podem estar presentes de forma silenciosa no organismo das pessoas, podendo se tornar agudas devido à presença constante de fatores de risco no dia a dia.
Isso pode agravar casos de outras doenças, como as infecciosas, gerando incapacidade e prejuízos para o estado, empresas e o próprio bolso do doente.
5- O que pesquisadores indicam como fator determinante para evitar o adoecimento crônico?
Os pesquisadores destacam a importância de melhorar a qualidade de vida da população, relacionada à capacidade de cada pessoa compreender os fatores de risco.
Detectar precocemente os fatores de risco é fundamental para uma prevenção mais eficaz.
Existe uma estreita ligação entre a qualidade de saúde, fatores de risco e mudança de hábitos, sendo uma questão de saúde pública, privada e pessoal.
A pandemia da COVID-19, desde 2020, continua afetando a população, e observou-se que as pessoas mais propensas a complicações de saúde são aquelas com comorbidades, ou seja, doenças crônicas não transmissíveis.
Atualmente, destaca-se a importância de mais pesquisas científicas que reflitam sobre o avanço da produtividade científica, especialmente em relação a doenças decorrentes de maus hábitos alimentares, estilo de vida sedentário e desequilíbrios sociais, como diabetes, obesidade, hipertensão e dislipidemia.
Silviane Silvério - Terapeuta Naturologa e Biomédica. Há mais de 15 anos promovendo Bem Estar e Terapias Integrativas e Complementares. Crth br 1741